O chileno Iván Zamorano, o italino Roberto Baggio, os colombianos Mauricio Serna, Oscar Córdoba e Jorge Bermúdez, assim como o argentino Carlos Tévez jogaram na noite passada em Buenos Aires a partida que colocou um broche de ouro na carreira do jogador Martin Palermo, maior goleador da história do Boca Juniors.
"Por vocês o Boca é um clube tão grande. É impossível não se emocionar", disse Palermo para sues torcedores.
Palermo se despediu assim de seus seguidores na mítica Bonbonera, em uma partida dividida com amigos e ex-colegas como Guillermo Barros Schelotto, Roberto Abbondanzieri, Rolando Schiavi e Pablo Mouche, entre otros.
Dirigido por Carlos Bianchi e usando o uniforme branco, todos eles jogaram na "Equipe de Matin" junto de Palermo e seu filho Ryduan, de 15 anos, que joga nas divisões inferiores do Estudiantes.
Na equipe adversária, dirigida por Alfio Basiel e com camiseta preta, chamados "Amigos de Martín", contou com Carlos Bossio e Esteban Fuertes. No confronto a equipe de Palermo venceu por 3-2.
A grande ausência ficou por conta da falta de Maradona, que não recebeu autorização para viahar até Buenos Aires por parte do seu clube, o Al Wasl.
Ainda assim, a falta de Maradona não foi sentida. Muitas surpresas, como a entrada do tenista argentino Juan Martín Del Potro, amigo de Palermo e torcedor do Boca, foi uma das atrações. Com a camiseta 9, Del Potro foi ovacionado pela torcida e deu passe para um gol.
"Me faltam palavras para agradecer. Tentei sempre deixar a vida por esta camiseta e estas cores", disse um emocionado Palermo, aos 38 anos, e que jogou seu último jogo oficial em junho passado.
O máximo goleador da história do Boca, com 235 gols em competições oficiais, aproveitou a noite para falar sobre o seu sonho de treinar o Boca Juniors.
"Isto não vai ser uma despedida. Um dia vou voltar para ficar no banco, se Deus quiser, e me der o luxo de dirigir este clube tão grande", disse Palermo, que jogou 403 partidas com a camiseta xeneize.
goal.com
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