Um dos maiores ídolos da história do São Paulo, Raí se diz muito próximo à gestão atual do clube – chegou a acompanhar pessoalmente a apresentação do amigo Ricardo Gomes como técnico há mais de dois anos. Por isso, considera correta a opção por Emerson Leão em um contrato inferior a três meses para evitar uma temporada sem vaga na Libertadores. ‘Claramente é uma aposta de tiro curto para ter resultados rápidos e decisivos. É uma tentativa de dar um choque de motivação para a arrancada final. Pelo histórico do Leão, são bons os resultados a curto prazo. É o peso de um treinador que sempre deu choque em sua chegada’, afirmou o ex-meia em evento de sua instituição de caridade, a Fundação Gol de Letra, no Morumbi. O camisa 10 da equipe campeã mundial em 1992, das Libertadores de 1992 e 1993 e do Brasileiro de 1991, além de um pentacampeonato paulista (1989, 1991, 1992, 1998 e 2000), pede que o clube retome seu planejamento. ‘Para a sequência [do trabalho], é uma construção, com mais tempo para conversar com o treinador. A ideia é um projeto de médio a longo prazo como sempre foi no São Paulo.’ Embora uma medida de emergência, a personalidade do novo técnico dá esperança ao ídolo do Tricolor. ‘Se muda o treinador, é porque algo não está correndo bem. E, dependendo do treinador, faz a diferença’, opinou. ‘Obviamente, não é uma pessoa neutra. Você pode gostar mais ou menos do Leão, mas não pode achá-lo neutro.’ Mesmo sem acreditar tanto na conquista de uma taça, Raí aumenta as cobranças pela volta ao torneio que a torcida mais gosta. ‘Ter o time no mínimo na Libertadores é fundamental’, afirmou, preocupado, contudo, em não desanimar os atletas. ‘O título está muito difícil. Acredito porque há elenco e condições, no futebol acontece de tudo’, afirmou.
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